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Reconecte-se!

  • Foto do escritor: Flávia Batista
    Flávia Batista
  • 15 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

No mundo multiconectado de hoje, às vezes, fica difícil parar e respirar, não é mesmo? Apesar da quarentena continuamos correndo, afinal de contas são muitas demandas, e além disso, tem sempre uma nova live que você "tem que" assistir, ou um perfil que você "tem que" seguir. Estamos sempre correndo para fora, atrás de... atrás do quê mesmo...? Atrás do que todo mundo quer. Produto de luxo, top, bafo, o artigo mais cobiçado em todas as classes sociais, credos e gêneros... Ah... Aquela tal felicidade! Todo ser humano tem o enorme desejo e a mais genuína necessidade de ser feliz. Mas será que toda essa conectividade nos faz mais felizes?


Não me entenda mal, acho excelentes todos os avanços da tecnologia, permitem que a gente fique por dentro de tudo que acontece no mundo, e permitem que a gente a fique pertinho mesmo estando distante. Mas o equilíbrio precisa ser cultivado. A gente vê tanta coisa, ouve tanta coisa, que às vezes nos esquecemos quem somos de verdade. O que eu desejo hoje? Qual a minha necessidade agora? Não há como cuidar do meu próprio corpo se não o conheço, nem o escuto. 


Vamos imaginar que de repente, eu tenha um cãozinho pra cuidar... Eu poderia pensar: será ele está com fome? o que quer comer? será que quer passear, gastar energia? será que está com sono? quer fazer xixi?  Parece muito óbvio, mas quando se trata de nós mesmos muitas vezes vamos contra nossos sinais naturais mais básicos. A gente se cobra demais e quando repara, percebe que já não ouve mais os sinais do próprio corpo. Confundimos ansiedade com fome, cansaço com "falta de foco", sono com "preguiça". Restringimos nossa alimentação desrespeitando nossa fome. Nos obrigamos a fazer exercício mesmo quando o corpo grita que o momento é de descanso. Se você dormiu mal, está se sentindo cansado, respeite e descanse, oras!


Apesar de prejudicarmos nossa saúde física e mental com esse tipo de comportamento, muitas vezes somos encorajados pela mídia, especialmente as mídias sociais, que a todo momento tentam nos impor "estilos de vida" e "padrões de beleza", dizendo-nos que isso é felicidade, quando na verdade esses padrões adoecem profundamente o corpo e a mente, porque são inatingíveis (ao menos para pessoas que trabalham, estudam, têm família e amigos, também querem se divertir... ah sim! e não usam o photoshop). 


Sem minhas necessidades básicas atendidas, como pode ser possível a felicidade? Colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo, é autocuidado, é respeito por si mesmo, é amor próprio. Não tem como você ser bom para o outro, nem para a sociedade, nem para o meio ambiente, se você não está bem. As nossas conexões internas, muitas vezes deixadas de lado são uma poderosa ferramenta de autoconhecimento e de autocuidado, faça uso delas!


Não se engane, a conexão mais poderosa que pode existir é com você mesmo! Com os sinais do seu corpo, com seu coração e com sua alma. Só você sabe quais são suas necessidades e potenciais. O corpo tem uma sabedoria interna incrível, a nós cabe contemplar, respeitar e amar. Ele te acompanhará 24 horas por dia até o último dia da sua vida, então cuide bem dele! A felicidade não se procura fora, em algum padrão que te pressiona e faz sofrer. A felicidade está dentro de um corpo respeitado, cuidado e amado!


Te convido a começar observando quais pensamentos passam pela sua cabeça quando você se exercita. E se ficar a vontade, compartilhe com a gente nos comentários!!

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